30 de dezembro de 2014

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DO COMEÇO AO FIM



Finais felizes? Não, obrigado! Eu prefiro a vida toda.
Quase todo mundo sonha ou já sonhou com aqueles amores de filmes e desenhos que a Disney e outras comédias românticas nos mostra, com todo aquele drama inicial e o famoso “final feliz”, acho que é por isso que tantas adolescentes se apaixonam por romances impossíveis. E não culpo só a TV por isso.

Tudo é muito intenso e chega a ser cômico, como uma paixão adolescente se torna um furacão na vida de uma pessoa? Aquela ideia de que não se sabe mais viver sem a companhia do outro em sua vida, como o simples fato de que ele (a) não te ligou naquela noite porque não se importa mais com o “amor” e todo o resto. Esse drama faz parte de ser adolescente, mas será que se limita a essa fase?
Eu fico me perguntando se não encontrar o “príncipe” seja a melhor coisa para acontecer. Você já parou pra pensar que quando procuramos e “quase acertamos” isso torna a vida mais interessante, ou seja, todas as certezas que viram incertezas só deixam a aventura mais emocionante.
Desapeguem dessa ideia melosa e romântica de finais felizes e príncipes encantados, pensem assim: geralmente um filme tem em torno de uma hora, e as mocinhas passam mais de 80% do tempo sofrendo para só nos últimos minutos dar um beijo no príncipe e ter seu momento de ser feliz ser cortado por uma tela preta e aparecer o famoso “FELIZES PARA SEMPRE”. É isso que vocês querem para suas vidas? Eu quero ser feliz do começo e até depois do fim. E se o príncipe ou a princesa não aparecer? Você terá se divertido com os amigos e seus “quase acertei”...

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