Finais felizes? Não, obrigado! Eu prefiro a vida toda.
Quase todo mundo sonha ou já sonhou com aqueles amores de filmes e
desenhos que a Disney e outras comédias românticas nos mostra, com todo aquele
drama inicial e o famoso “final feliz”, acho que é por isso que tantas
adolescentes se apaixonam por romances impossíveis. E não culpo só a TV por
isso.
Tudo é muito intenso e chega a ser cômico, como uma paixão adolescente se
torna um furacão na vida de uma pessoa? Aquela ideia de que não se sabe mais
viver sem a companhia do outro em sua vida, como o simples fato de que ele (a)
não te ligou naquela noite porque não se importa mais com o “amor” e todo o
resto. Esse drama faz parte de ser adolescente, mas será que se limita a essa
fase?
Eu fico me perguntando se não encontrar o “príncipe” seja a melhor coisa
para acontecer. Você já parou pra pensar que quando procuramos e “quase acertamos”
isso torna a vida mais interessante, ou seja, todas as certezas que viram
incertezas só deixam a aventura mais emocionante.
Desapeguem dessa ideia melosa e romântica de finais felizes e príncipes encantados,
pensem assim: geralmente um filme tem em torno de uma hora, e as mocinhas passam
mais de 80% do tempo sofrendo para só nos últimos minutos dar um beijo no
príncipe e ter seu momento de ser feliz ser cortado por uma tela preta e
aparecer o famoso “FELIZES PARA SEMPRE”. É isso que vocês querem para suas vidas?
Eu quero ser feliz do começo e até depois do fim. E se o príncipe ou a princesa
não aparecer? Você terá se divertido com os amigos e seus “quase acertei”...
POR: INGRID OMENA
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